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O recomeçar da vida

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domingo, 29 de julho de 2012

“Nenhum homem é uma ilha”



Já dizia o notável poeta inglês, John Donne (1572-1631): somos todos iguais, feitos de uma mesma partícula, mas, diferentes no todo. Embora sejamos mais de 7 bilhões de seres pensantes, não posso deixar de pensar que somos um…

Já parou para pensar em cada pessoa que passa/ou por sua vida? Cada face, o brilho no olhar, o sorriso escondido, a malícia escancarada, a falsidade dolente… Tantas as facetas que se prostram diante de nós; mas nenhuma em vão, elas vêem e vão, mas deixam uma essência única: o caráter inabalável, a força que não se esvai e a presença inapagável.

Sem dúvida, que um momento só, é revigorante, mas apenas, um instante. Se for além, o desespero toma conta, surge o desejo insaciável de ver alguém, comunicar-se, tocar, sentir esse mágico momento em que duas almas se encontram, e trocam experiências mútuas, como se fossem labaredas de uma luz inimaginável saindo de ambos: a luz do amor. Esse amor, que muitos julgam extinto, esta solidariedade rara e bela, atos naturais e sadios.

Não vou dizer que seres humanos sejam perfeitos: Temos muito o que aprender juntos, para isto aqui estamos. Não sabemos de muita coisa: Se vamos morrer amanhã ou viver muito tempo. Um dia sorrimos, no outro choramos; por vezes, nos levantamos mais fortes, ainda sangramos por dentro e nos levantamos novamente. No sofre e levanta da vida, adquirimos a experiência, dita sabedoria.

O que realmente importa é a esperança dentro de nossos corações. Vamos buscando alegria, felicidade e o pão de cada dia. Só queremos uma vida mais linda , pois somos do bem e este necessita ser a maioria.

Dependemos uns dos outros para a evolução. Lembramos, porém, com saudade daqueles íntimos que não estão mais presentes. Percebemos, assim, nossa impotência, mas já é tarde. Dizemos que chegamos ao fim, mas por que? O fim é o começo de tudo. Ganhamos…perdemos; perdemos… ganhamos; assim caminha o grande ciclo da vida com perdas e ganhos.

E ainda que insistamos em não precisar de ninguém, basta olharmos para o passado e vermos a verdade. Aquela guardadinha, empoeirada no fim do baú, que nos traz à memória as únicas coisas que nos vão sobrar no final: Os momentos e as lembranças inesquecíveis. Ver, de “algum lugar”, a vida com gosto de ter doado um pedaço pequeno d’ alma instalado em cada face que tomou na caminhada, e dizer como eu sou feliz por ter passado uma “multidão” na minha vida.


Fernanda Koziel

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